segunda-feira, 13 de abril de 2015

Aula 13/04/2015-O discurso citado para a construção de sentidos na leitura

     Na publicação de hoje vou seguir uma ordem diferente. Primeiro vou começar com a Roda de Conversa. Hoje, eu abri a dinâmica com o livro "Não nascemos prontos!" de Mário Sérgio Cortella, é um livro de provocações filosóficas, são capítulos curtos que trazem um assunto diferente sobre a vida ( os quais estão sempre relacionados) e faz com que pensemos sobre tantas coisas comuns ao nosso dia-a-dia mas que nem sempre encaramos dessa forma ou até mesmo, encaramos de forma alguma. Os outros três colegas que apresentaram foram o Lucas, que apresentou um dos livros da série Fallen, a Graciela que apresentou o livro "O fantasma da ópera" e o Jonatham que apresentou o livro "O menino que via demônios". Todas as apresentações dos livros, em geral, despertaram meu interesse, são livros interessantes com diferentes modelos de escrita e de categorias.
     Hoje, também houve um momento para falar sobre nossos blogs, como não sou muito envolvida com computação e afins, creio que meu blog seja um tanto quanto simplório, porém, me esforço na produção escrita para compensar. Surgiu a ideia de fazer um link entre nossos blogs para criar um interação maior que pode até nos ajudar e com certeza ajudará a professora.
     O material trabalhado na aula se baseou nos capítulos 12 e 13 do texto teórico "Análise de textos de comunicação" de Dominique Maingueneau, tal texto discursa sobre os possíveis tipos de abordagem de um discurso, seja de forma direta ( com a fala explícita e fiel do enunciador em questão, com marcas para evidenciar isso como aspas,dois pontos etc), de forma indireta (quando o autor do texto passa a ideia central do que foi dito por alguém e não exatamente o que foi dito) ou formas híbridas. Quando utilizamos o discurso direto (DD) nos distanciamos do enunciador em questão, seja porque discordamos de sua opinião ou concordamos ao ponto de que tal opinião seja tão valorizada que não queremos misturar nosso discurso com essa fala para que ela não perca sua credibilidade, também damos um aspecto mais sério e objetivo ao que foi dito, já no discurso indireto (DI), amplamente usado pela mídia jornalística, torna-se mais fácil (se posso assim me expressar) para influenciar a visão do leitor sobre tal fala- não que no DD isso seja difícil de ser feito, mas na forma indireta a expressão fica mais a cargo do autor que do enunciador em questão. Com base nesse texto, analisamos uma crônica de Rubem Alves: "As mil e uma noites", exercício o qual foi extremamente satisfatório, já que é sempre bom poder colocar em prática aquilo que estamos estudando. A crônica apresentava uma defesa sobre um tema de certa forma conservador, o amor eterno, apesar disso, o autor em si não se demonstrou conservador de forma alguma, as artimanhas ou artifícios utilizados para isso foram: 
   - o modo que citou e quem citou em seu texto, pois deu notoriedade aos seus argumentos
  - o uso de linguagem com vocabulário erótico para falar de algo tão puro: o amor eterno! (essa inversão se mostrou fundamental para dar tal efeito ao texto)

   No final da aula, nos foi passado uma atividade para ser realizada em grupo na sala, o objetivo era analisar um texto jornalístico, ou pelo menos sua macroestrutura, e responder algumas perguntas com base no que tínhamos discutido na aula. Pelo pouco tempo reservado para essa atividade, nós combinamos de levar tal análise para casa e na próxima aula ( que só será daqui duas semanas, já que próxima segunda dia 20/04 não terá aula em virtude do feriado de Tiradentes na terça 21/04).
   Um último ponto a ser tratado é sobre os blogs, como já comentei acima, irei colocar os links dos blogs do resto da sala e a seguir vai a foto do o livro que apresentei hoje.
    Até a próxima postagem!

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